A Chave Mestra (2005)
A CHAVE MESTRA (The Skeleton Key, Estados Unidos, 2005). 104 minutos
Direção: Iain Softley
Roteiro: Ehren Kruger
Produção: Daniel Bobker; Michael Shamberg; Stacey Sher; Iain Softley
Produção Executiva: Holly Bario; Scott Stuber; Clayton Townsend
Fotografia: Daniel Mindel
Música: Ed Shearmur
Edição: Joe Hutshing
Desenhos de Produção: John Beard
Direção de Arte: Drew Boughton; Suttirat Anne Larlarb
Elenco: Kate Hudson (Caroline Ellis); Gena Rowlands (Violet Devereaux); John Hurt (Ben Devereaux); Peter Sarsgaard (Luke); Joy Bryant (Jill); Maxine Barnett (Mama Cynthia); Fahnlohnee R. Harris (Hallie) ; Marion Zinser (Bayou Woman); Deneen Tyler; Ann Dalrymple
"A Chave Mestra” era á partida apenas mais um filme de suspense, que revelou ser muito mais do que isso. Os
ingredientes deste filme não são novidade, mas a
maneira como eles são tratados e envolvidos neste filme, para mim, leva a que o filme tenha que ser visto.
O filme conta a história de uma enfermeira, Caroline, que sofre com o facto de não ter acompanhado o seu pai nos seus últimos momentos de vida, e devido a isso vive inconformada á medida que vai tentando ajudar os seus pacientes no hospital onde trabalha. Perante um estado emocional muito debilitado, ao ver que não pode ajudar todos quanto queria, Caroline deixa o seu trabalho no hospital e vai trabalhar como enfermeira particular numa mansão em Nova Orleans.
O seu trabalho consiste em cuidar de Ben, o esposo de Violet Deveraux, um invalido que não fala e que vive na sua cadeira de rodas. O casal Deveraux é um casal de idosos, como muitos outros, mas com a particularidade de viverem numa casa que á medida que o tempo vai passando se revela muito misteriosa e detentora de grandes segredos.
Ao inicio Violet, não vê com bons olhos a presença da jovem enfermeira na casa, mas o advogado da família Luke Marshall, convence-a a aceitar a jovem, de forma a que Violet começa então a ajudar Caroline a familiarizar-se com a casa, confiando-lhe uma chave mestra que permite abrir todas as portas da casa.
Com esta chave e depois de começar a ambientar-se à sua nova casa, Caroline descobre uma passagem secreta localizada no sótão, e juntamente com esta descoberta, depara-se também com instrumentos e artigos que indicam a existência de rituais que ela não percebe bem quais serão. Perante tal descoberta, e confrontando Violet, Caroline descobre que aquela mansão já foi alvo de uma lenda envolvendo um ritual hudu com antigos empregados negros da casa, chamados de Papa Justify e Mama Cecile.
Não disto tem importância, uma vez que todas estas crenças e lendas só afectam realmente quem acredita nelas, por isso Caroline investiga toda esta história com a sua mente bastante aberta á medida que vai conhecendo esses rituais, crenças e lendas. O problema surge, quando Caroline se começa a perceber que se calhar toda esta história afinal não está tão enterrada como se imaginava e que está presente nas mentes de muitos daquela localidade e muito pior do que isso está muito mais presente naquela casa.
Para um filme que começa um pouco calmo demais, começamos de repente a ver-nos envolvidos nesta história que nos começa a cativar cada vez mais á medida que o filme avança.
E de repente deparamo-nos com um fim, a meu ver, fantástico, fora do normal, e que me deixou de boca aberta em frente ao meu televisor, e que até fez esquecer pequenos erros, ou lacunas que o filme possa ter.
Em relação aos actores, a Kate Hudson faz de Caroline Ellis, a Gena Rowlands de Violet Devereaux, John Hurt de Ben Devereaux.
Aconselho verdadeiramente a ver este filme, que na certa vai surpreender pelo lado positivo.
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